O Presidente da FIFA, Gianni Infantino, revelou a integração de Angola no Programa “GrassRoots”, ao anunciar $6M milhões de dólares para investir em projectos nos próximos anos. A FAF, contudo, aguarda pela derradeira aferição da auditoria IWT para a federação ficar liberada para encetar novos compromissos com o ‘doador’, que é a Federação Internacional.
A seu tempo, haverá notícias deste aspecto particular, porém, se algo é certo, é que a FAF não mais será a mesma impotente face a limitações e constrangimentos. Com efeito, está em marcha o futebol jovem, devem explorar-se mais apoios às escolas de formação em consequência, mas também relançar o Futebol Feminino.
A Formação e o Futebol Feminino constituem um dos 3 pilares recomendados pelo Presidente da FIFA. Além de proteger os jovens talentos, a Federação Internacional quer que o Futebol Feminino seja uma realidade mundial, promovendo a igualdade dos géneros, o empoderamento das raparigas e Mulher, e o Futebol em igualdade dos géneros.
O segundo pilar é o da Profissionalização da Arbitragem, onde Angola deve engrossar o Quadro de maneira mais dinâmica e ampliada em números. Infantino teve referências elogiosas para os juízes angolanos que têm estado presentes em jogos internacionais e encoraja a arbitragem nacional a ser independente e competente.
Finalmente, pilar restante da nova trilogia do Presidente da FIFA, é da organização e fortalecimento dos Clubes. Estes têm de reduzir o fosso para o resto do Mundo, adoptar a probidade e a transparência – ter sede e estádio próprios, estar organizados e publicarem as contas independentemente auditadas – para se compaginarem com a actualidade do Futebol e da FIFA.
Infantino urgiu também que as atenções nacionais se equilibrem, deixando de dar total atenção a fora de África, para dar alguma atenção mais a África, embora não fossem exactamente essas as suas palavras, porém, foi o sentido. Como exprimiu Infantino, a FIFA quer África mais envolvida em África!”