Angola prepara a estreia contra a Argélia na sua oitava participação no CAN. O seu combinado será o mais jovem de sempre, assim como o mais internacional que já teve.
O seleccionador, Pedro Gonçalves, vaticina que será um jogo repartido porque as reconhecidas valências dos «Fenecs» irão influenciar o desempenho dos «Palancas Negras».
O seleccionador da Argélia, que já foi campeão de África, dispõe de jogadores de qualidade top mundial, capazes de gerir ritmos de jogo, tecnicistas, velozes e que acrescentam um jogo vertiginoso, quer interior como exterior, criando fortes combinações para entrar na área adversária.
Os angolanos querem ser compactos e competentes nos processos ofensivos e defensivos, esforçando-se por manter em campo as suas ideias, porém, reconhecendo a dificuldade de conservar isso a tempo inteiro.
Há cinco jogos sem golos, sublinha o técnico, contra boas selecções, agora queremos obter o volume de jogo desejado. Apesar de a Argélia partir favorita, reconhece o seleccionador, temos que ser audazes e competentes, e estar concentrados, pois os argelinos também têm fragilidades, e vão procurar atacá-las.
O capitão Freddy aponta que o último passe e a finalização têm sido o pecado no ataque, contudo, se isso for superado no jogo, acredita em poderem fazer surpresas. Para ele, as chaves do jogo serão uma Angola agressiva, compacta, com ataques que consigam resolver, concentração e irreverência.